Conferimos mais uma edição do “Poesia na praça sete”, que particularmente, prefiro chamar de encontro, e não de evento, pois como diz nosso camarada Epaminondas, evento “É vento”, vai embora. Onde há poesia marginal periférica, ou de resistência, fica a impressão, culminada nas vivências dos passantes. Ouvintes de todas as tribos e becos, como acontece no centro de BH. Na hora do rush, acotovelam-se gravatas, enxadas, marmitas, Ipods, Lap-tops, dreads, neo-punks, skatistas, cinesastas, estrelas e borrões da sociedade. Em meio a esse turbilhão, no marco zero de BH, disparam do morro enxurradas verbais da poesia da revolta. Nesta edição o Glorioso parceiro ICE BAND foi quem comandou as rajadas de verdade ao público belorizontino. Além de representar sua quebrada, o aglomerado da Serra, o virtuoso abriu espaço para os coletivos do C.M.R, C.D.R trinca-mente, Julinho e nós do COLETIVOZ.
Salve Ice Band!
À luta, à voz!
Rogério Coelho