quinta-feira, 5 de julho de 2012

Lançamento do Livro Vicente Viciado, de Renato Negrão


Vicente Viciado (livro de Renato Negrão) 

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Mãe da Rua (Performance de Michele Sá)



Na próxima quarta feira, dia 11 de julho, o Coletivoz tem o prazer de receber Renato Negrão. O poeta, compositor, artista visual, performador, entre outras virtudes mais, traz seu mais novo livro Vicente Viciado para um lançamento que o sarau de periferia acolhe com muito carinho.

Convidamos a todos a versar, a poetar, a transfigurar as imagens poéticas a que o livro promete viciar.








  

Performance Mãe da Rua


Além dos aléns, de uma noite já robusta de poesia, teremos a presença da atriz muito parceira do sarau Michele Sá, que traz a performance Mãe da Rua. Um presente ácido para o Coletivoz e para o bar do Bozó. Uma adaptação da peça Cabeça de Porco (2011) do projeto Grupos em trama, dos grupos Trama, Coccix e Crônica de teatro. Com direção de Cida Falabella e Carlos Henrique.


Obrigado Michele, obrigado Renato.

O Sarau é nosso. O Coletivoz é de todos! De todas as vozes conseguidas de poesia e luta!

À luta, à voz!

Rogério Coelho


ENDEREÇO

Quando: Às 20hs, Quarta-feira, dia 11 de julho de 2012 
Onde: BAR DO BOZÓ - Av. Djalma Vieira Cristo, n° 815 - Bairro Vale do Jatobá (região do Barreiro Belo Horizonte)

Sobre o livro

O livro “Vicente Viciado” reúne poemas que tratam da arte, vida urbana e amor, do puro ao carnal. O personagem título, desta que é a quarta publicação de Negrão, é uma referência crítica à contemporaneidade, em que a um só tempo tudo viceja e já vicia. Publicado pelo selo independente Rótula, a obra tem projeto gráfico da Jiló Design – Júlio Abreu e Leonora Weissmann – e teve como inspiração publicações eróticas e de western.

Sobre Renato Negrão

Criador inquieto, ireverente e multifacetado, Renato Negrão transita entre a palavra, som e imagem como poeta, artista visual, arte educador, compositor e performador. É um dos principais nomes da poesia contemporânea mineira surgida no final da década de 90.

A estreia aconteceu com o livro independente “No Calo” (1996), seguido de “Dragões do Paraíso”, em parceria com Daniel Costa, pela série Poesia Orbital (1997). Já em 2004, lançou “Os dois primeiros e um vago lote” (Sêlo Editorial), que reuniu os textos na íntegra dos primeiros livros, entre poemas inéditos e letras de música. Em 2012, esteve ao lado de 12 autores contemporâneos no áudio livro – “Arregale os Ouvidos”, lançado pela Associação Imagem Comunitária (AIC) em parceria com o UNI-BH.

Como artista performador, participou de inúmeros festivais e mostras, sendo destaque no Festival de Arte Negra (FAN), Festival de Teatro de Palco e Rua de Belo Horizonte (FIT-BH), Muros Territórios Compartilhados, Manifestação Internacional da Performance (MIP2), Festival de Arte Digital (FAD) e Centro Cultural Banco do Brasil (RJ).

Na música, Renato Negrão tem parceiros de peso, como Alice Ruiz, Estrela Leminski, Makely Ka, Sérgio Pererê e Kristoff Silva.

Graduado em Educação Artística pela Escola Guignard/UEMG, ministra a oficina “Palavra Imagem”, valendo-se de aspectos da linguagem poética e estratégias da arte contemporânea como legado pedagógico. Por este trabalho foi agraciado com o Prêmio Itaú Rumos Educação, Cultura e Arte 2008/2010.

Sobre a peça Cabeça de Porco (2011)


Cabeça de Porco é um espetáculo experimental que traz no roteiro uma discussão sobre o progresso e suas conseqüências na sociedade atual. Esse espetáculo é resultado de um processo de investigação criativa realizada pelo Grupos Trama, Cóccix Companhia Teatral e Cia. Crônica.

Ficha Técnica

Espetaculo criado coletivamente, equipe de concepção e criação:

Dramaturgia: Rogério Coelho e Jessé Duarte
Direção: Carlos Henrique
Orientação de direção: Cida Falabella
Elenco: Angelo Dias, Diego Possa e Michelle Sá
Preparação corporal: Rogério Gomes
Preparação vocal: Rubens Aredes
Produção executiva: Patricia Matos, Sinara Teles e Epaminondas Reis
Coordenação estudo sociológico: Filipe Raslan
Equipe Técnica:Cenário e Figurino: Marco Paulo Rolla
Adereços: Myrian Menezes
Costureira: Adelaide

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Aniversarau!


Amigos

Espero os meus...
Meus 35 anos e seus emblemas,
Meus presentes em poemas,
Minhas flores, minhas angústias, minhas dores,
Da minha cidade e seus edemas.

Dos amigos, seus sorrisos e seus amassos,
Num papel que deságua abraços,
Das leras que umedecem nossos laços
E a poesia que absorve a pele...

Espero os amigos, os abraços amigos, os poemas amigos, a saudarem a noite, a poesia e MEU ANIVERSÁRIO nessa data querida...

Salve coletivoz!

Rogério Coelho

sábado, 5 de maio de 2012

Por Mais um ponto de referência cultural

PRÓXIMO SARAU 09/05 - 21HS

O sarau Coletivoz declara "aos que vierem depois de nós..."

...E, contudo, sabemos
que também o ódio contra a baixeza
endurece a voz. Ah, nós que quisemos
preparar terreno para a bondade
não pudemos ser bons.
Vós, porém, quando chegar o momento
em que o homem seja bom para o homem,
lembrai-vos de nós
com indulgência.



Bertolt Brecht

A periferia aguarda os corajosos, os corações corajosos para manter a poesia apesar de...

À luta, À voz!

Rogério Coelho




domingo, 8 de abril de 2012

Poesia em braile

Você já leu poemas em braile?

As possibilidades de leituras extrapolam o poder dos olhos. Recentemente lançamos "O olho da mulher", de Giocconda Belli no Sarau. Nem nos demos conta da energia por detrás dessa "visão poética" e já nos deparamos com um autor cego, o Valdivino Lucas que nos dará o prazer de ler seu primeiro lançamento: "Parte de Mim".

Transcrito para o braile o livro promete uma incursão para extrapolar os sentidos da visão. Se os físicos dizem que para haver imagem, deve haver luz, vale-nos a provocação de que Nesta quarta feira, o princípio da poesia é justamente a escuridão dos olhos comuns.

Venham, e e experimente adentrar num desconhecido.

À luta, à voz!

Rogério Coelho


sexta-feira, 9 de março de 2012

Lançamento de "O olho da mulher", de Gioconda Belli no Coletivoz

Na próxima quarta, dia 14 de março, o Coletivoz tem o prazer de trazer a todos, aos olhos de todos, a poética da resistência de O olho da Mulher, de Gioconda Belli.

Dia: 14 de Março (Próxima quarta-feira) às 20hs

Onde: Bar do Bozó
Endereço: Av. Djalma Vieira Cristo 815, Vale do Jatobá
(Ônibus: no Centro, Linhas 32, 33 e 35; Na Estação Barreiro, Linha 326)
Informações: (31) 8680.2714



Mais sobre Gioconda em BH:


O OLHO DA MULHER, livro de poemas de Gioconda Belli, da Nicarágua, é lançado em Belo Horizonte

O livro O OLHO DA MULHER, poesia reunida de Gioconda Belli, será lançado em Belo Horizonte pela Arte Desemboque Casa Editorial. Os lançamentos acontecem no dia 14 de março, quarta-feira, às 20 horas, no Sarau Coletivoz; e no dia 15 de março, quinta-feira, às 20 horas, no Empório Trecos e Afetos.

Publicado originalmente em 1992, o livro reúne a produção poética de Gioconda Belli desde o início da década de 1970 até o ano de sua edição. A autora – poeta e romancista nascida em Manágua, capital da Nicarágua – foi integrante da Frente Sandinista de Libertação Nacional e viveu exilada no México, na Costa Rica e em Cuba. Reconhecida e premiada internacionalmente, tem sua obra traduzida em inúmeras línguas. Sua poesia feminina, erótica, é uma visão amorosa e crítica do processo revolucionário na América Latina durante a segunda metade do século XX.

A tradução para o português foi realizada pelo poeta Silvio Diogo. Os textos do livro são acompanhados por ilustrações da artista plástica Carolina Tiemi Teixeira. A tradutora e pesquisadora Bethania Guerra de Lemos, que estudou em sua tese a obra de Gioconda Belli, ficou responsável pela revisão da tradução, notas e prólogo da edição.

O livro, com 135 poemas, ilustrações e apresentação – num total de 256 páginas – sairá pelo valor de R$ 25,00.

No Brasil, três livros de prosa de Gioconda Belli já foram publicados: os romances A mulher habitada (2000) e O país das mulheres (2011) e o livro de memórias O país sob minha pele (2002). Da obra poética, O olho da mulher é o primeiro editado no país.

Confira em anexo a arte do cartaz!

Pedidos do livro podem ser feitos via web pelos endereços:

Lançamentos do livro O olho da mulher em Belo Horizonte:

14/03 — quarta-feira, às 20 horas
Local: Sarau Coletivoz — Bar do Bozó
Endereço: Av. Djalma Vieira Cristo 815, Vale do Jatobá
(Ônibus: no Centro, Linhas 32, 33 e 35; Na Estação Barreiro, Linha 326)
Informações: (31) 8680.2714

15/03 — quinta-feira, às 20 horas
Local: Empório Trecos e Afetos
Endereço: Av. Augusto de Lima 233, Centro
Edifício Maletta, Loja 64, 2º Piso
Informações: (31) 9649.3590



sábado, 25 de fevereiro de 2012

Sarau Bissexto


Salve poetas e entortadores de frases de todos os cantos!!!

Dia 29 de fevereiro de 2012 é dia do sarau Bissexto. Vamos pedir "bis" à toda ordem de poesia. Que venha da biblioteca e dos esgotos; que venha pura ou estuprada; que venham espontânea e desinibida. salve o "antediem bis-sextum Calendas Martii", do terrível Julius Cesar.


Quando: dia 29 de Fevereiro de 2012, às 20hs

Onde: BAR DO BOZÓ - Av. Djalma Vieira Cristo, n° 815 - Bairro Vale do Jatobá (região do Barreiro Belo Horizonte)

Ônibus: Da estação do Barreiro pegar o 326 - descer um ponto depois da Praça da Ecologia

Carro: Na "Via do minério", seguir até Av. Senador Levindo Coelho> Rua Perimetral (rua do posto policial do Vale) > Djalma Vieira Cristo (rua da praça da ecologia).

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Coletivoz NA PRAÇA SETE

O Coletivoz convida

Neste sábado, dia 04 de fevereiro, a partir das 11hs o Coletivoz convida a todos os poetas para recitarem no que é chamado de centro da cidade. Ah, cidade! Mas, o centro não está em todo lugar? Não! Centro é centro, perifa é perifa!

Ácida é a vista, de todos os comércios em placas, em pessoas, em paredes; A cidade convida olhares ao que não se pode apreender; é mutável, transmutável como A uma passante, de Baudelaire, se revela, mas se esconde; oferece-se, e reclusa. A cidade não é toda, mas uma parte em cada esquina.

O projeto Poesia na praça Sete acontece há anos, sob a articulação de Rogério Salgado. Como ele mesmo diz "a poesia precisa ser mais que livros". E é a oralidade do lugar comum que mantém os espaços poéticos da cidade.

À luta, à voz!

Rogério Coelho