Na última quarta, 17, tivemos uma grande festa na Coletivoz: dois lançamentos de peso e várias surpresas. O primeiro lançamento ficou no Rap de Kdu dos anjos inaugurando sua carreira com o cd "Sobreviventes do Terceiro Mundo", com o grupo de mesmo nome. O beat, a poesia e o flow à postos Kdu deu início à festa. Cidinha da Silva foi a próxima grande leitura. Os contos/crônicas, ora tridentianos, ora dos tambores, elevaram atenção total. Muitos ainda não tinham tido o prazer de um lançamento, e fizeram questão de adquirir o exemplar carimbado p-ela escrita pessoal da Cidinha. Guerreira de longos anos, ela estava no meio dos comuns celebrando um dia terno e de poemas leves.
Outra grande atração foi a caridade simbólica e poética, a que nos presenteou Severino Iabá. Grande artista popular que trouxe para o sarau desta quarta a alegria do movimento das Rosas. Fazendo referência ao centenário de Guimarães Rosa juntamente com o manifesto das rosas pela paz, Iabá nos contemplou com a “operação Rosas pelo mundo”, que consiste em homenagear os artistas locais com a distribuição das rosas de papel celofane acompanhada de uma cantoria popular para requerer a participação dos ouvintes. Muito rica a participação de Severino Iabá na Coletivoz. Ainda houve tempo e prazer para celebrar o aniversário de 10 anos do grupo Trama de teatro. Um compromisso duradouro com a verdade que fizemos parte. 10 anos de uma trajetória de muito compromisso com uma linguagem teatral que divide suas ações com os arredores de Minas, elevando assim o princípio de cultura popular.
Esperamos parcerias fraternas como estas, sempre com o intuito de abraçar a voz do popular e sua virtude de ser verdadeiro; na condição superior de ser estradeiro.
Valeu demais!
À luta, à voz!
Rogério Coelho
Valeu demais!
À luta, à voz!
Rogério Coelho
vejamos as fotos da festa:
o povo tava lá
Cidinha abrindo o tridente
Kdu: Sobrevivente do Terceiro Mundo
Grande Severino Iabá
Kaká figueirÔa e as Rosas do mundo
Grupo Trama de teatro: Patrícia e Carlos (falta o Epa, claro!)
Ângelo e Bruna da coccix Teatral (à direita); Aida e Eliane (ao fundo)
Severino e seu Antônio Barône
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