Por onde passa, instaura começos
ensaios, de alegria e espanto,
como as velhas divindades
(na mão, uma cicatriz).
No centro móvel da cena,
Ela percorre desvios
Estaca a fala, suspende o rito
Cadê o cenário? Inaugura o sentido
No gesto em que tudo já era
no ato em que tudo é princípio
seu despudor é risonho
quase ofensivo
à cata da relação
precisa.
Porque sabe o que interessa,
seu papel tipo,
quiçá um estilo,
parece antigo,
inapreensível,
vibra cordas da razão.
Poderia ser dito, de modo mais materialista:
“É melancólica essa beleza
Que sabe seu agora”
No olho do vivo.
Seu tempo de teatro é exato
como seu corpo:
prático, límpido, nítido, último.
Um comentário:
Prezados!
Sou jornalista e gostaria de receber um contato para conhecer melhor o projeto de vocês. As reuniões semanais têm acontecido? Favor responder com contato para o email juliatavares@redeminas.mg.gov.br.
Obrigada!!
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