sexta-feira, 13 de agosto de 2010

O anjo

Ronildo de Arimatéia



Venho do oeste, do norte,
do leste, do sul,
Meu cabelo é encaracolado,sou negro
e a cor do meu olho não é azul
É triste
ser distante,
seguir um novo caminho,
sem saber pra onde.
Caminho distante, frio..
a distância pede um abraço,
que na despedida dos olhos
pelo nó da garganta foi cortado,
apenas me recolhi ao coração escuro,
sem ouvir ou pronunciar a palavra adeus,
palavra dita mis tarde no silêncio dos olhos, longe
quando a lagrima deceu,
A lagrima não foi vista
pelo negro coração foi sentida...
Minhas azas imperceptiveis,
na tristeza escondida na alegria,
chego onde o mundo é escuro
e sombrio,
não sei como, más onde existe trevas, deixo a luz,
quem sentia dor, agora vejo sorrindo,
retorno ao meu coração negro, para não ver as marcas
deixo as luzes apagadas,
para os que sofrem nas trevas, sentirei a lagrima amarga,
levarei a luz , no silêncio de minhas palavras.

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